O biogás é o futuro combustível neutro em CO2 para caminhões dinamarqueses. O gás é extraído de recursos naturais, como estrume agrícola e resíduos orgânicos domésticos. O clima ganha porque o gás metano não se dissolve no ar, evitando seu efeito estufa: ele é recolhido nas próprias instalações e purificado para poder ser reaproveitado em veículos movidos a gás natural comprimido. Quando substituímos o diesel, um combustível fóssil, alcançamos o dobro da economia climática. Essas vantagens também são reconhecidas pela UE, razão pela qual o biogás é aprovado como um dos poucos biocombustíveis avançados quando extraído de esterco e resíduos orgânicos, entre outras fontes.

O gás usado como combustível para veículos consiste principalmente de metano (CH4). O metano é o hidrocarboneto mais simples - um átomo de carbono para cada quatro de hidrogênio - e, portanto, emite menos CO2 do que outros hidrocarbonetos (como a gasolina e o diesel). O metano que vem do subsolo é chamado de gás natural, e o produzido por processos biológicos (esterco, restos de comida, etc.), biogás. O biogás praticamente não emite CO2 e é considerado uma fonte de energia renovável. Para usar o biogás para transporte, ele precisa ser purificado (atualizado) do CO2. Desta forma, o biogás adquire a mesma qualidade do gás natural e pode ser distribuído na rede de gás natural.

Na Dinamarca, o GNV pode ser obtido diretamente da rede de gás natural e atualmente é usado principalmente em ônibus urbanos e veículos de coleta de lixo. O GNV tem a vantagem de poder ser “abastecido” diretamente da rede de gás, o que, no entanto, é também sua principal limitação, já que o GNV só pode ser utilizado nas proximidades da rede.

Na Dinamarca, o gás natural para automóveis nos postos de abastecimento é o BioCNG, ou seja, provém de resíduos orgânicos, não havendo abastecimento de GNV, de origem fóssil, nos postos abertos ao público. O preço do BioCNG na Dinamarca é estável e barato, assumindo-se como uma alternativa viável à mobilidade tradicional